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sábado, 11 de maio de 2013


Tropicália
http://www.febf.uerj.br/tropicalia/tropicalia_historico_1.html

 

Houve uma época, segundo Roberto Schwarz, em que o país estava irreconhecivelmente inteligente - “reformas estruturais”, “política externa independente”, “libertação nacional”, “combate ao imperialismo e ao latifúndio” – e ganhava a cena expressando um momento de intensa movimentação na vida brasileira. Durante a década de 60, surgiram marcos fundamentais na história cultural e do pensamento político progressista brasileiro no século XX. Política e cultura surgiam como faces de uma só moeda. Ao longo desse período, a temática da expressão popular estava em plena atividade. Discutia-se a respeito da América Latina, percebendo a distância da cultura brasileira face aos demais países. Debatia-se o tema da dialética regionalismo/universalismo diante do conceito de “cultura brasileira”. Tal debate remetia ao conceito de cultura popular – experiência vinda do povo em suas variadas expressões e manifestações.

A partir de então surge uma análise da defasagem dos costumes nacionais entre as diversas classes. Acelerou-se a atitude política e a necessidade de participação nas questões sócio-culturais do país. Houve o predomínio das reflexões políticas marcadas pelo pensamento antiimperialista, com esperanças na união da “burguesia nacional” e dos “setores progressistas” com a classe trabalhadora. Os problemas sócio-políticos versavam sobre temas da "ocupação": “imperialismo no setor agrícola”, “socialismo e emancipação nacional”, “capitais estrangeiros e interesses nacionais”, com os quais o setor artístico também revelava-se preocupado.

Compositores, músicos, cineastas continuavam a utilizar estratégias artísticas em defesa dos interesses da nação, contra a dependência econômica, a política externa e em favor da liberdade civil e da construção de uma “arte não só para povo como a favor do povo”. Em meio a toda essa efervescência cultural que pairava sobre a sociedade brasileira da década de 60, surge o Tropicalismo – que teve início em 1967 e seu fim decretado em 1969. Era um estilo musical que exprimia uma posição contrária ao autoritarismo e a desigualdade. Mas propunha também a internacionalização dos princípios e valores do país, não se restringindo a um discurso político dogmático e misturando os dados da cultura popular tradicional com elementos da cultura de massa - usando a crítica de comportamento como caminho para mudança social.

A Tropicália surgiu mais como “uma preocupação entusiasmada pelo novo do que propriamente um movimento organizado”. Dirigia-se para crítica e para o público numa reformulação da sensibilidade moderna, fruto da vivência urbana e dos jovens inseridos no universo fragmentado das notícias, espetáculos, da televisão, da propaganda, articulando que a MPB precisava se tornar mais universal. Pronunciava-se à maneira de fatos transformados em manchetes que, através de um procedimento narrativo, descrevia os problemas sociais, políticos, nacionais ou internacionais vividos pela sociedade brasileira.

Foi uma mistura de antropofagia oswaldiana, de poesia concreta; uma vivência musical unindo diversos ritmos desde os regionais, as manifestações folclóricas, a música urbana, expressões cinematográficas, teatrais. Além do conhecimento das artes plásticas, dos Beatles, Jimi Hendrix, Bob Dylan, jazz , bossa nova e até da música de vanguarda. Consideradas como marcos oficiais do novo movimento, as canções Alegria, Alegria, de Caetano Veloso e Domingo no Parque de Gilberto Gil, apresentadas no III Festival de Música Popular da TV Record - em outubro de 1967- chegaram ao público causando muita polêmica.

Em meio a guitarras elétricas da banda argentina, Beat Boys, a qual acompanhou Caetano, e a atitude roqueira dos Mutantes: Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee, que dividiram o palco com Gil. Foram recebidos com vaias e insultos pela chamada linha dura do movimento estudantil. Parte da crítica ignorou o fato de que esses novos elementos eram um atentado à música popular brasileira. Mas, não só o júri do festival como também o grande público aprovou o novo estilo. A canção de Gil alcançou o segundo lugar, e foi vencida por Ponteio de Edu Lobo e Capinam. Apesar de ficar em quarto lugar, Alegria, Alegria tornou-se logo um sucesso imediato.

O espetáculo foi o ponto de partida de uma atividade a qual logo se denominaria tropicalismo. Sua popularidade estimulou a gravadora Phillips a produzir os LPs individuais dos baianos, tornando-se os primeiros álbuns tropicalistas a receberem influências dos maestros Rogério Duprat, Júlio Medaglia, Damiano Cozzela e Sandino Hohagen. Inspirado no Manifesto Pau-Brasil do poeta Oswald de Andrade, na Semana de Arte Moderna de 1922, que questionava as bases político-econômico-culturais impostas pelos estrangeiros (colonizadores) em benefício da independência cultural do país. A intenção era bem clara: deglutir a informação vinda de fora e devolver um produto novo, acabado, brasileiro.

É nessa estratégia de “canibalismo” cultural onde o Tropicalismo cria uma estética contemporânea, cujos movimentos de vanguarda européia no “primitivismo” da cultura nacional foram absortos. Na busca pela compreensão da realidade brasileira, procuraram criar uma nova linguagem da canção, justapondo elementos diversos da cultura os quais assumiam um caráter antropofágico, através da mistura de fatos contraditórios enquadráveis nas oposições arcaico/moderno, local/universal.

Privilegiaram a invenção, a surpresa, as imagens-choque, o humor, reunindo a valorização de aspectos históricos, sociais e éticos reprimidos na produção artístico-intelectual. De fato, conciliou as culturas em conflito, exigindo a renovação das formas de compreensão dos problemas sociais e do sincretismo cultural. Gerou uma forma de consciência participante de um público esclarecido a qual não se limitava à pequena elite, considerada reacionária e formalista. Rompeu com o discurso político convencional, propondo um tipo de discussão que abordava táticas culturais como propostas e como veículo de relacionamento com o público. Colocou em questão a relações entre a arte e a política.

O trabalho do grupo despertou uma análise da produção artística. Este projeto definiu uma postura política singular à estrutura da canção, utilizando colagens de expressões como crítica dos gêneros e estilos da época, manteve-se na linha evolutiva da MPB ao recriar, criticar e tematizar a poesia lírica. Através de novos elementos articulados a linguagem musical, possibilitou a discussão de temas como o processo urbano, o nacionalismo. Além de canalizar os modos de recepção melódica a participação popular. Elementos da Pop Art - surgidos nas artes plásticas norte-americanas, no fim dos anos 50 - foram integrados ao estilo tropicalista. Essa integração era uma maneira de evidenciar os aspectos da sociedade de consumo e, ao mesmo tempo, comentar o ultrapassado na cultura brasileira.

O pop foi responsável pela vitalidade do tropicalismo que passou a desarticular-se da idéia de estética predominante na música . Adquiriu aspectos comuns ao universo pop, com o interesse em problematizar o comportamento e a linguagem antitradicionalistas de uma parte específica da juventude. Foi considerado um movimento pop por superar a falsa relação entre “cultura nacional x cultura internacional” e a “arte engajada x arte alienada” cujos intelectuais brasileiros mobilizavam. O movimento foi pop porque incorporou signos e símbolos da modernidade urbano-industrial do país e associou a indústria cultural aos elementos nacionais.

Os tropicalistas fixaram-se na evolução moderna, incorporando o caráter dimensional das experiências culturais que vinham acontecendo ao decorrer da década de 60, retrabalharam as informações em favor da descoberta e da crítica aos artifícios habituais pertencentes ao modo de se fazer arte. O que de fato, era uma exigência transformar a linguagem das diversas áreas artísticas e associa-las à tradição musical brasileira. Ao reformular os critérios de apreciação que eram determinados pelos estilos clássicos musicais, o tropicalismo efetuou a síntese da música e da poesia, utilizou recursos não-musicais, instrumentos eletrônicos, microfones, canais de gravação, sonoridades diversificadas em seus arranjos. Empregava o corpo na canção unindo a dimensão ritual da música , o corpo, a voz, a roupa, a dança que se tornaram uma espécie de escultura viva. As músicas tropicalistas ligavam o texto e a melodia por não só explorarem o domínio da entonação vocal como também o canto.

Em 5 de fevereiro de 1968, o movimento passou a ser chamado de Tropicalista, dia em que Nelson Motta publicou no jornal Última hora um artigo intitulado A Cruzada Tropicalista. Nele o repórter anunciava que um grupo de músicos, cineastas e intelectuais fundavam um estilo coletivo com ambição de alcance internacional. A imprensa se encarregou de fazer as declarações acerca do Tropicalismo. Significava o início de uma posição artística, política sintonizada com os comportamentos da juventude, com a moda, com o modernismo. O grupo não almejava o aspecto publicitário desencadeado com a sua estética; interiorizaram suas produções, estabeleceram uma maneira específica de relacionamento com a indústria musical. Sobre esta postura, adotada pelos baianos, disse Gil:

Na verdade, eu não tinha nada na cabeça a respeito do tropicalismo. Então a imprensa inaugurou aquilo tudo com o nome de Tropicalismo. E a gente teve que aceitar porque tava lá, de certa forma era aquilo mesmo, era coisa que agente não podia negar. Afinal, não era nada que viesse desmentir ou negar a nossa condição de artista, nossa posição, nosso pensamento, não era. Mas a gente é posta em certas engrenagens e tem que responder por elas.

Em maio de 1968, os tropicalistas gravaram, em São Paulo, o LP Tropicália ou Panis et Circenses, álbum coletivo com caráter de manifesto, coordenado por Caetano quem também selecionou o repertório musical. Destacou canções inéditas de sua autoria, junto com Gilberto Gil, Torquato Neto, Capinam e Tom Zé. Também uniram-se ao projeto, os Mutantes, Gal Costa, Nara Leão e o maestro Rogério Duprat. Contudo a trajetória tropicalista enfrentou resistências devido a tantas provocações que o movimento causou na sociedade.

Em junho de 1968, num debate organizado pelos estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, Gil, Caetano, Torquato e os poetas concretos Augusto e Haroldo de Campos, juntos com Décio Pignatari, foram hostilizados com vaias, bombinhas e bananas pela linha dura universitária. O confronto foi mais violento durante o III Festival Internacional da Canção (FIC) promovido pela emergente Rede Globo de Televisão, em setembro. O impulso tropicalista estava com força total nas produções de Gil e Caetano. Ambos se inscreveram, embora com o intuito de questionar as estruturas do próprio festival e de todo o panorama cultural da época. No festival, os dois baianos, levaram, ao extremo, a crítica e a ironia tropicalista.

Gil apresentou Questão de Ordem ao lado dos Beat Boys. Foi vaiado e desclassificado. Ao defender com os Mutantes a canção É Proibido Proibir, a qual compôs a partir do slogan do movimento estudantil francês, Caetano foi agredido com ovos e tomates pela platéia. A canção era um protesto em defesa de uma postura declarada ao “bom gosto” imposto à cultura musical. O cantor reagiu com um discurso, que se transformou num acontecimento histórico:

Mas é isso que a juventude que diz que quer tomar o poder? Vocês têm coragem de aplaudir este ano, uma música, um tipo de música que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano passado! São a mesma juventude que vão sempre, sempre, matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem! Vocês não estão entendendo nada, nada, nada, absolutamente nada. Hoje não tem Fernando Pessoa. Eu hoje vim dizer aqui, que quem teve coragem de assumir a estrutura de festival, não com medo que o senhor Chico de Assis pediu, mas com a coragem, que teve essa coragem de assumir essa estrutura e fazê-la explodir foi Gilberto Gil e fui eu. Não foi ninguém, foi Gilberto Gil e fui eu!Vocês estão fora! Vocês não dão pra entender. Mas que juventude é essa? Que juventude é essa? Vocês jamais conterão ninguém. Vocês são iguais sabem a quem? São iguais sabem a quem? Tem som no microfone? Vocês são iguais sabem a quem? Àqueles que foram na Roda Viva e espancaram os atores! Vocês não diferem em nada deles, vocês não diferem em nada. E por falar nisso, viva Cacilda Becker! Viva Cacilda Becker. Eu tinha me comprometido a dar esse viva aqui, não tem nada a ver com vocês. O problema é o seguinte: vocês estão querendo policiar a música brasileira. O Maranhão apresentou, este ano, uma música com arranjo de charleston. Sabem o que foi? Foi Gabriela do ano passado, que ele não teve coragem de, no ano passado, apresentar por ser americana. Mas eu e Gil já abrimos o caminho. O que é que vocês querem? Eu vim aqui para acabar com isso!Eu quero dizer ao júri: me desclassifique. Eu não tenho nada a ver com isso. Nada a ver com isso. Gilberto Gil. Gilberto Gil está comigo, para nós acabarmos com o festival e com toda a imbecilidade que reina no Brasil. acabar com tudo isso de uma vez. Nós só entramos no festival pra isso. Não é Gil? Não fingimos. Não fingimos aqui que desconhecemos o que seja festival, não. Ninguém nunca me ouviu falar assim. Entendeu? Eu só queria dizer isso, baby. Sabe como é? Nós, eu ele, tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? Se vocês forem... se vocês, em política, forem como são em estética, estamos feitos! Me desclassifiquem junto com Gil ! junto com ele, tá entendendo? E quanto a vocês ... O júri é muito simpático, mas incompetente. Deus está solto!Fora do tom, sem melodia. Como é júri? Não acertaram? Qualificaram a melodia de Gilberto Gil? Ficaram por fora. Gil fundiu a cuca de vocês, hein? É assim que eu quero ver. Chega!

Outro cenário de confronto foi na boate carioca Sucata, quando Caetano, Gil e os Mutantes fizeram uma conturbada temporada de shows. Uma bandeira com a inscrição “Seja Marginal, seja herói” (obra de Helio Oiticica), exibida no cenário, e o boato de que Caetano teria cantado o Hino Nacional utilizando versos ofensivos às Forças Armadas, serviram de pretexto imediato para que o show fosse suspenso. Ainda em outubro de 68, um ano após extrema agitação musical popular, da qual resultaram novas concepções, novos caminhos, os tropicalistas conseguiram um programa semanal na TV Tupi. Com o roteiro dos baianos, a atração Divino, Maravilhoso, contava com todos os componentes do grupo (Caetano, Gil, Gal e os Mutantes, além dos convidados como Jorge Ben, Paulinho da Viola e Jards Macalé).

Os programas eram produzidos por Fernando Faro e Antonio Abujamra e teve o próprio Cassiano Gabus Mendes como diretor da estação, trabalhando no corte de imagens do programa repleto de cenas provocativas: No começo aparece Caetano, de blusa militar aberta sobre o torso nú e o cabelo penteado. Senta-se num banquinho, em estilo ioga, e começa a cantar Saudosismo, sua nova música, toda nos moldes da bossa nova original, bem Tom Jobim, bem João Gilberto. Mas a música é para proclamar um Chega de Saudade e Caetano assanhar o cabelo e os Mutantes entrarem em cena e começarem todos freneticamente, amalucadamente, a fazer o “som livre”. No auge da improvisação, com guitarras, gritos e movimentos de quadris, Caetano diz que vieram mostrar o que estão fazendo e como estão fazendo.

E o programa daí para o fim é o mau comportamento total, caótico nos sons e gestos, alucinação. Desfilam as novas músicas: a Falência das Elites, Miserere Nóbis, Baby, É Proibido Proibir, Caminhante Noturno, Sala de Jantar, etc. Cada qual se transforma num happening, num pretexto para extravagância, “loucuras”. Para que Gil cante A Falência das Elites entram em cena várias latas velhas e é aquele baticum. Caetano deita-se no chão, rola-se como num estertor, vira as pernas para cima, de repente levanta-se e entra no ritmo alucinante, revirando os quadris, em gestos tão ousados que às vezes o próprio Cassiano não tem coragem de captar. O público, que lotava o teatro do Sumaré, meio inibido no início, começa a aplaudir, Caetano fica satisfeito com a reação, mas depois diz que gostaria de mais participação, mais vibração. Nos próximos, eles esperam, a coisa irá esquentar, por enquanto foi só início...

No final do programa, em meio a um improviso em que todos entram, Caetano grita a palavra de ordem, “Acabar com o velho!” e dá uma viva a Rogério Duprat, que está sentado na platéia. É um programa quente, movimentado, tropical, imaginativo, diante do qual ou se tem amor ou ódio e que, por isso mesmo, vai dividir muito a opinião pública. Se pegar, como tudo indica, poderá ser para música nova, o “som livre”, o mesmo que foi O Fino da Bossa para o tipo de música de que os baianos agora querem distância. A influência do movimento também ficou mais clara em dezenas de canções concorrentes no IV Festival de Música Popular Brasileira, o qual a TV Record começou a exibir em novembro. Neste festival Tom Zé defendeu a sua São Paulo, meu amor e obteve o primeiro lugar. Os Mutantes concorreram com 2001, de Tom Zé e Rita Lee, alcançando a quarta posição.

Mas o grande ícone do espetáculo foi Gal Costa que defendeu Divino, Maravilhoso, de Caetano e Gil, ficando em terceiro lugar. No final de 68, com o endurecimento do regime militar no país, as interferências do Departamento de Censura Federal já haviam se tornado costumeiras, canções tinham versos cortados, ou eram mesmo vetadas integralmente. Em 13 de dezembro de 1968 foi decretado o Ato Institucional nº 5, com o fechamento do Congresso, muitas cassações, prisões, torturas, assassinatos e grande silêncio nos meios estudantis, sindicais intelectuais e artísticos. Oficializou-se de vez a repressão política. Foi de fato, uma “guerrilha artística” que uniu a difícil arte de fustigar o bom-tom e de fundir palavra e som.

O tropicalismo teve seu fim decretado a partir da prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso detidos em seus apartamentos, no centro de São Paulo, na manhã de 27 de dezembro de 1968, de onde foram intimados por oficiais do 2º Exército, a prestar depoimento na Polícia Federal. Romperam o ano de 68, presos. Foram soltos na manhã da Quarta-Feira de Cinzas. Logo em seguida, viram-se forçados a deixar de vez o país seguindo para Londres durante o domínio do regime militar no Brasil. De certo a Tropicália causou estranheza e polêmica em função das inovações que trazia e por configurar-se numa área de afinidades no campo da produção cultural, envolvendo uma geração sensibilizada pelo desejo de fazer arte não mais como um instrumento repetitivo e previsível de uma veiculação política direta, mas um espaço aberto à invenção, à provocação, à procura de novas possibilidades expressivas, culturais.

pesquisa e texto por Ricardo Janoário
Graduado em Pedagogia pela FEBF/UERJ
Bolsista Faperj do projeto de pesquisa A idéia de cultura brasileira
Mestrando em Educação na UFRJ  

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