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segunda-feira, 15 de abril de 2013


Humanismo 





Humanismo, em sua concepção clássica literária, é o movimento que exalta o ser humano em sua forma mais valorizada e plena.

Surgiu entre a Idade Média e o Renascimento, e coincide com o início de uma nova classe social: A burguesia.

O Humanismo marca toda a transição de um Portugal caracterizado por valores puramente medievais para uma nova realidade mercantil, em que se percebe a ascensão dos ideais burgueses. A economia de subsistência feudal é substituída pelas atividades comerciais; inicia-se uma retomada da cultura clássica, esquecida durante a maior parte da Idade Média; ao lado do pensamento teocêntrico medieval, começa a surgir uma nova visão do mundo que coloca o homem como centro das atenções (antropocentrismo).

Teoria Humanista 

A teoria Humanista veio surgir somente no início do século XIV quando o italiano Francesco Petrarca (1304-1374) colocou o homem como centro de toda ação e como agente principal no processo de mudanças sociais. Essa posição de alguns pensadores causou impactos na Igreja. No entanto o humanismo em nenhum momento renegou o catolicismo. Humanistas como Petrarca eram religiosos, porém não aceitavam apenas uma explicação como verdade plena.

 

O pensamento Humanista baseou-se no antropocentrismo. Se antes Deus e a Igreja guiavam o Homem e seus passos, agora o Homem, por si só, obedecia a reflexão mais aprofundada para discernir seus caminhos. O pensamento Humanista fez ressurgir na cultura européia a filosofia greco-romana. Não obstante o grande avanço do pensamento Humanista, este restringiu-se à filosofia e à literatura, não englobando outros setores como as artes plásticas, por exemplo.

Petrarca, como fundador do Humanismo, é figura central no processo de revolução do pensamento europeu que culminou com o movimento conhecido como Iluminismo. Foi ele o primeiro humanista do Renascimento.

Manifestações humanistas

Teatro



O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período. Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu mais de 40 peças.

 Sua obra pode ser dividida em 2 blocos:

 Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião. “Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns exemplos.


Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano. “Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são alguns exemplos.



Poesia


Em 1516 foi publicada a obra “Cancioneiro Geral”, uma coletânea de poemas de época.

O cancioneiro geral resume 2865 autores que tratam de diversos assuntos em poemas amorosos, satíricos, religiosos entre outros.



Prosa 

Crônicas: registravam a vida dos personagens e acontecimentos históricos.

Fernão Lopes foi o mais importante cronista(historiador) da época, tendo sido considerado o “Pai da História de Portugal”. Foi também o 1º cronista que atribuiu ao povo um papel importante nas mudanças da história, essa importância era, anteriormente atribuída somente à nobreza.


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